A HORA DE ESCREVER A UTOPIA

É hora de escreve a utopia
Caprichando na caligrafia
Com meu lápis de pau Brasil
Eu estive na guerra dos cem anos
E vi o tombo de seres humanos
Mortos de sede sem água no cantil

Foi sonho eu não sei
Pela porta da frente entrei
E assinei a liberdade de um povo
Agora chego exibindo a espada
Para minha eterna namorada
Então eis eu aqui de novo

Quero um chá com bolo de milho
E umas rosquinhas de polvilho
Mais um beijo refogado de emoção
Da rainha da sinceridade
É o amor puro da eternidade
Lá onde se enternece a paixão!

Escrito as 20:06 hrs., de 30/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PEDAÇO DE MIM QUE NÃO RESPONDE

Se já são dezesseis e trinta
Eis que a fome pinta
Tem uma bandeja de caqui
Posta em cima da mesa
O que vai acontecer com certeza
Já aconteceu porque eu comi

Estou morto de cansaço
Mas ainda resta um pedaço
Que esta longe e não reponde
Inda desliga o celular
Saiu sedo pra logo voltar
Eu acho que de mim se esconde

É uma aloira cabelos ruivos
Alem do meu choro tem os uivos
Dos cachorros que ela criou
De tristeza olham pra mim
Estão achando que é o fim
E só a saudade nos restou!

Escrito as 16:44 hrs., de 30/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

CÉU, MAR E PRAIA

Vestindo bermuda e chinelo
Compromissos eu cancelo
Hoje quero é descansar
Como se estivesse cansado
É que estou predestinado
A nunca mais trabalhar

Não quero aplausos nem vaia
Mas sim, céu, mar e praia
Um guarda sol e mais nada
É assim que desejo ficar
Curtindo a magia do mar
Nessa manhã ensolarada

Vendo as delícias da praia
Com algum rabo de saia
Querendo alguém paquerar
Olha que estou no mercado
Sou moço bem intencionado
Louco pra me apaixonar!

Escrito as 09:08 hrs., de 30/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O POEMA DO AGORA

Depois eu quero escrever de novo
Mais um poema para o meu povo
Com minha caneta de ouro fino
Essa inspiração que some e não volta
Aí entra a raça forte e se solta
E eu liberto minha alma de menino

É um poema que nasce no agora
Doce como um suco de amora
E que faz a gente pensar Alto
Lembrando o carnaval que passou
E a coisa boa que sobrou
A lembrança da morena de salto

Das passarelas do pensamento
Trago guardado o sentimento
Que neste corpo ainda tem
O espírito de criança
E a grande esperança
De estar no carnaval ano que vem!

Escrito as 20:07 hrs., de 29/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

BROTANDO AS CHAMAS DA PAIXÃO

Já que não estou fazendo nada
Domingo de tarde ensolarada
Cantam os pássaros na paineira
Um cacho de uvas fresquinhas
E aquele chá com rosquinhas
Amanhã já é segunda feira

Do dia trinta de abril
Eu vivo no sul do Brasil
Faz fronteira com o Uruguai
E também com Santa Catarina
Sou poeta feito massa fina
E é por aí que o assunto se vai

Mais um poema a ser postado
Falando de um cara apaixonado
Buque de flores com recado no cartão
Para a sua sempre eterna amada
Palavras de amor para a namorada
Brotando as chamas da paixão!

Escrito as 16:26 hrs., de 29/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DELICIOSA MUCAMA

Ai meu Deus que calor
Ligo o meu nobre computador
E vou abrindo tela sobre tela
Traz-me um chazinho com bolo
E vê se não me arruma rolo
Cuida da cozinha dona Manoela

Que eu cuido de você
Pode ligar a tevê
E ver com gosto a novela
E não mudemos de assunto
Vamos ver sentados juntos
Deliciosa mucama Manoela

Você é minha de tudo um pouco
Que às vezes me deixa louco
Mas não faz de mim o teu jogo
Faz sim um carinho em mim
Se você ascender o estopim
Juro que nosso amor pega fogo!

Escrito as 17:51 hrs.., de 28/4/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DO SONHO NASCE A POESIA

Do sonho nasce a poesia
Após a noite surge o dia
E o molhado sereno
Do ciúme nasce a dor
Depois do ódio vem o amor
Se tua boca tem veneno

Então que eu quero provar
Um beijo na noite de luar
Com desejos de quem se ama
Depois do drink na taça
Eu te beijo e tu me abraça
O resto se resolve na cama

Porque o amor não tem jeito
É o mel que adoça o peito
Que vence o ódio e a dor
O sono fica pra depois
O que acontece entre nós dois
É o néctar puro do amor!

Escrito as 08:43 hrs., de 28/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O BARCO DA POESIA

Aquela viajem de barco
Foi para mim um marco
Na história de minha navegação
Singrávamos o mar da esperança
Com sorriso aberto de criança
Sem poder segurar a emoção

Perto dali tinha um bosque e uma praia
Tomara que esta história caia
Nos livros de minha ilusão
Porque foi uma coisa tão bela
Navegando noite e dia eu e ela
Caímos no redemoinho da paixão

Que continuou muito depois
Na lua de mel de nós dois
Ouvindo a canção da harmonia
Hoje moramos no bosque da flor
Eu e ela o meu grande amor
Sempre navegando no barco da poesia!

Escrito as 10:10 hrs.., de 27/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A FONTE DO AMOR SECOU

Por onde anda a inspiração
Quero noticias da minha paixão
De repente tudo sumiu
A fonte do amor secou
Nada mais de bom sobrou
Quando a solidão surgiu

E agora o que é que eu faço
Pra ganhar nem que seja um pedaço
Desse teu corpo sedutor
Os nossos beijos de outrora
Depois que você foi embora
Meu peito sangra de dor

Nossa cama está fazia
Eu acordo Toto dia
Sem rumo sem direção
Peço-te, volte por favor
São minhas palavras de amor
Das profundezas do coração!

Escrito as 19:16 hrs., de 26/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DEPOIS DOS MEUS SONHOS SONHADOS

Uma viagem imaginária
Na minha rotina diária
Quando bate aquela loucura
Viajo pelas galáxias do tempo
Contra a brisa e contra o vento
Como agulha de costura

Por entre galáxias e planetas
Já ouço o sopro alto das cornetas
Dos anjos todos espalhados
Pelas ilhas de outros mares
Vendo novos rumos e novos ares
E muitos pássaros empalhados

Nas galerias oceânicas
E retratos das rainhas britânicas
Mas volto de pés espalhados
Depois dos delírios na madrugada
Eu acordo numa manhã orvalhada
Depois dos meus sonhos sonhados!

Escrito as 10:50 hrs., de 26?04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DO SOL NASCE A ALEGRIA

Do sol nasce a alegria
Que semeia todo o dia
Na terra fértil do chão
O amor que brota da flor
E é da flor que nasce o amor
E o amor explode em paixão

E é do amor que vive a humanidade
Eu sigo o rumo da liberdade
Nos caminhos que serão sem fim
Regozijando a existência da mulher
Que brota de uma flor qualquer
Também nasce no meu jardim

E o resto chega depois
Agora aqui só nós dois
Chá com torta na bandeja
Na garagem o nosso gordini
Minha amada só de biquíni
E a gente se ama e se beija!

Escrito as 15:24 hrs.., de 25/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

UM PERFUME LEVE DE FLOR

Fazendo um calor descomunal
Aqui na esfera regional
Com mais de trinta graus
Pouca roupa no corpo
Isso tudo dá um desconforto
Porque os anjos do sol são maus

Descendo na passarela eterna
A moça que é bela e moderna
Com vestido de renda e paetê
Balançou meu pobre coração
Gritei alto com toda a emoção
Morena linda eu amor você

Ela enveredou para o meu lado
E postou seu rosto colado
Tinha um perfume leve de flor
Tu és a mais bela das fêmeas
E nós dois somos almas gêmeas
Destinadas pela lei do amor!

Escrito as 13:32 hrs., de 25/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DEZESSETE E VINTE E OITO

Depois tenho que ver
O clarão da lua aparecer
Inundando os caminhos do presente
Agora são dezessete e vinte e oito
Nesse mundo ingrato e afoito
Eu sou apenas um inocente

Que já passou dos setenta
Quando o sangue ferve e esquenta
Eu penso que está chegando a hora
Aquela moça que aí vai passando
A mamãe já está cogitando
De convidá-la como nora

Para o filho dela que sofre
Mas que tem alguns no cofre
Que está a muito encalhado
Porque nasceu esquisito
Mas tem um coração bonito
Menina, salve o pobre coitado!

Escrito as 17:37 hrs., de 24/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ELA CAIU NO ANZOL

Em um pedaço de papel de pão
Pretendo expressar minha paixão
Pra pessoa na mesa ao lado
É que no não mais que de repente
Subiu-me no peito e na mente
E eu acabei entusiasmado

Sei lá eu no que vai dar
Mandei o garçom entregar
Ela está só e parece triste
Então recebeu meu bilhete
Comecei assoviar em falsete
Ela veio com o dedo em riste

Dizendo, não brinque comigo não
Que meu sangue ferve de paixão
Então seu garoto atrevido
Juro pelo clarão dessa lua
Que a partir de agora serei sua
Minha vida sem tu não tem sentido!

Escrito as 18:27 hrs., de 23/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O LOBO MAU

Aquele chicletinho na boca
Que coisa louca
Essa menina me provoca
Olha que eu desço da minha nau
E então viro o lobo mau
Abandono minha toca

Só pra pegar você
Sai da frente dessa teve
E vem na janela por favor
Que eu quero te mostrar meu talento
Mandando música de contra o vento
Falando de você meu amor

Com verso feito de minha idéia
Só pra você minha tetéia
O resto não interessa
Quero você aqui na minha mão
Meu tesouro doce paixão
Porque eu te amo a bessa!

Escrito as 16:26 hrs., de 23/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

OS AMORES DE OUTRORA

Vamos começar os trabalhos
Eu subo nas grimpas dos galhos
Para comer frutas e flores
São tantos os tempos de outrora
E eu fico recordando agora
Das glorias de tantos amores

De tanta saudade que bate
Penso que ficou tudo no empate
Pois não perdi nem ganhei
Bati o pó de alguns sapatinhos
Ganhei e até roubei alguns beijinhos
Navegando eu nunca naufraguei

Bati meu ponto na casa da saudade
Momentos lindos de felicidade
E alguns tropeços levei
levantei e sacudi o pó
E alguém de mim teve dó
E mais uma beijinhos ganhei

Escrito as 13:17 hrs., de 23/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PALMEIRAS X INTER

Estava cochilando sentado
Num calor mui desastrado
Domingo quatro e quarenta e quatro
O Palmeiras faz um a zero
Isso é tudo que eu não quero
Comi o almoço e lambi o prato

Quem ta perdendo é o meu time
Que treina más não se redime
Esporte clube Internacional
Que cambaleia más não vai à lona
Já derrotou até o Barcelona
É por tanto um campeão mundial

Domingo quatro e cinqüenta e um
Pão com margarina e atum
Um calor danado que arde
Segundo tempo terá a virada
Na vitória colorada
Contra o Palmeiras domingo à tarde!

Escrito as 16:58 hrs., de 22/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A SEREIA DO LAGO DOURADO

Eu preciso alguma coisa escrever
O porque disso não sei dizer
Mas eu sou viciado em caneta
Além de tocar minha viola
E quando a inspiração rola
Eu crio poemas de gaveta

A sereia do lago me provoca
Que me faz sair da toca
É que eu vivo sempre entocado
E na toca vivo sozinho
Sem o amor e o carinho
Pela sereia do lago dourado

E o pior é que ela fala português
E eu não saio do norueguês
Chega me dar angustia e calor
E a coisa ta ficando feia
Eu quero entender-me com a sereia
Na língua universal do amor!

Escrito as 17:41 hrs., de 21/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

CHUPANDO DE VAGARINHO

Fui chupando de vagarinho
Com todo aquele jeitinho
Se o picolé está gelado
Mas ao mesmo tempo gostoso
Digamos assim bem cremoso
E você estava do meu lado

Na parada do trem
Que falou-me dizendo, ele já vem
É um trem muito moderno
Viajamos atravessando a serra
Encontramos a paz em lugar da guerra
Eu vestido no meu terno

E você de conjunto paitê
Ai meu Deus como eu amo você
Fomos para o hotel em Gramado
Na mais fresca liberdade
Em busca da plena felicidade
Éramos um casal apaixonado!

Escrito as 17:54 hrs., de 20/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

E AÍ QUE O AMOR ACONTECEU

Fui comer no teu prato
Era arroz feito com pato
Quando tu comias junto
Tinha pedaços de queijos
Nos envolvemos em beijos
Tudo porque nosso assunto

Era de comermos namorando
Nossa lua de mel comemorando
Somente nós na presença de Deus
Ele é o pai dos sábios
Então eu uni meus lábios
No calor dos lábios teus

Estávamos a dois passos da cama
Foi aí que o amor nos chama
E outra coisa não deu
Nossas vozes meio roucas
Fomos nos despindo das roupas
E aí que o amor aconteceu!

Escrito as 13:09 hrs., de 20/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

CORAÇÃO ARREPENDIDO

Uma poesia para o universo
Dizendo que fui perverso
Quando dividi meu coração
Fui injusto e insano
Na época tracei um plano
Movido que estava de paixão

Porem o engano me pegou
E uma rasteira me passou
Quando vi estava no chão
Se arrependimento matasse
E se por acaso o tempo voltasse
Eu te pediria perdão

Como estou pedindo agora
Meu pobre coração implora
Por favor deixe-me voltar
E desligue essa tevê
Porque sempre amei você
E muito ainda irei te amar!

Escrito as 09:49 hrs., de 20/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

SOBREVOANDO OS ANOS DO TEMPO

Nas asas da felicidade
Em busca da plena liberdade
Lá vou eu de encontro ao vento
Ao som daquele reco reco
Pilotando o meu teco teco
Sobrevoando os anos do tempo

Sim, esse sou eu mesmo
Teclando e pensando a esmo
Bobagens que vem a tona
Sentado num banco ao lado
E na inspiração de um desesperado
Em busca do coração da bela dona

Que pisca o olho ali
Vendo que estou aqui
Chega e senta no colo
E nos envolvemos em beijos
Saindo faíscas de nossos desejos
E o amor se realiza no solo!

Escrito as 19:08 hrs.., de 19/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PALAVRAS DE PURO AMOR

E fui chegando de vagarinho
E ela naquele jeitinho
Soberano somente dela
Pedi licença e sentei
Afinei o violão e toquei
Querendo agradar a donzela

E ao terminar a canção
Ela pegou na minha mão
E nunca mais largou
E eu estou sempre tocando
E concernente cantando
Nem o violão desafinou

Eu ando sempre na calma
Desde que invadi sua alma
E virei seu professor
Pra ela aprender a dedilhar
E nos dois juntos a tocar
As palavras de puro amor!

Escrito as 18:44 hrs., de 18/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O SONHADOR DA MADRUGADA

O sonhador da madrugada
Que ainda não tem namorada
Caçador de borboletas
Das alamedas da cidade
Em busca da liberdade
Fica cheirando violetas

E escrevendo poemas
Admirador das morenas
E também as louras do local
Freqüentador dos bordeis
Ele o rapaz dos anéis
O melhor poeta universal

Pelo menos é o que ele diz
E assim se sente feliz
Mesmo sem eira nem beira
No seu jeito simplório
Que trabalho num escritório
E paquera na quarta feira!

Escrito as 08:19 hrs., de 18/04/2018 por
Nelson Ricardo

NO PARAÍSO DAS PRINCESAS

Com um lencinho na cabeça
Por incrível que pareça
Ela fica muito mais bonita
No paraíso das princesas
É onde moram as tigresas
E meu coração se agita

Só de ler aquela história
Trago vivo na memória
O livro boa leitura
Da princesa loira e simpática
Muito boa em matemática
Que era um poço de ternura

Eu queria ela pra mim
O destino aponta o meu fim
Dizendo que eu já era
Mas já comi pão com salame
Compartilhado com a madame
Numa tarde de primavera!

Escrito as 17:55 hrs., de 17/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

OS LÁBIOS DA BOCA DO AMOR

Os lábios da boca do amor
Exalam o perfume da flor
Mesmo sendo no outono
Ainda sinto na boca
Aquela noite tão louca
Que a paixão roubou meu sono

Porem isso já faz algum tempo
Tudo sumiu com o vento
Só sobrou a maldita solidão
Depois que fostes embora
Naquele romper de aurora
Deixou-me ardendo de paixão

Tudo está escrito no diário
Meu Deus como eu fui otário
Levastes no cabelo uma flor
E a marca dos nossos desejos
Com falsas mordidas de beijos
Mas foi o triste fim de um amor!

Escrito as 18:28 hrs., de 16/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

COM A BOLA NO CHÃO

Começa o Brasileirão
Com a bola no chão
E defesa da zaga
Que saudades de Pelé
Por favor um picolé
Vá na venda e me traga

E tu morena flor
Meu grande amor
Não sai da frente da tevê
Só fica vedo novela
Sorridente e bela
Eu amo muito você

Mas prefiro o futebol
Quando reparo que o sol
Vai entrando de vagarinho
Como um bailado em falsete
Obrigado pelo sorvete
Agora quero um beijinho!

Escrito as 17:38 hrs., de 15/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

AO SOM DAS CORDAS DA HARMONIA

Recomeça aqui o romantismo
Depois de um chá de otimismo
Digo que ninguém me segura
Vamos cantar com alegria
Ao som das cordas da harmonia
Porque tudo isso é cultura

E é o amor que comanda tudo
O mundo para e fica mudo
Quando ouve o que eu digo
Tudo isso é bom à bessa
Porque tristeza não interessa
Isso seria o maior castigo

Agora chega de papo furado
Eu estou interessado
Em sair do buraco
Em se tratando de amor
Estou no maior fulgor
Longe de ser um fraco!

Escrito as 19:34 hrs., de 14/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

MISTURA DE AMOR

Vou sentar na cadeira
Porque hoje é sexta feira
Treze de maio
Seria o dia do azar
Vou aqui me assegurar
Porque se não eu caio

Estou mexendo no teclado
Quero estar sempre lembrado
Do meu passado promissor
Hoje estou meio esquecido
Mas ainda não me sinto perdido
Coração cheio de amor

Pra dar pra quem quiser
Procurando uma mulher
Que seja mui descolada
Linda igual uma flor
Pra misturar nosso amor
E seguirmos juntos nessa estrada!

Escrito as 11:05 hrs., de 13/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ERA UMA VEZ NA ITÁLIA

Era uma vez na Itália
Eu carregava minha tralha
Duas malas estufadas
Roupas e bugigangas
Minhas sungas e tangas
Voando a traz das namoradas

Eu era ainda um belo moço
Misturado ao alvoroço
De Roma, Verona e Milão
Comendo pasta napolitana
Fiquei lá mais de semana
Na Taberna do Pastelão

Bebi o champanhe do Pepino
Sempre tive sabor e faro fino
E aplaudi Rita Pavone
Cantando, Dio come ti amo
Ela disse, bambino aqui te chamo
Vem recitar ao microfone!

Escrito as 18:29 hrs., de 12/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

FALANDO

Quero escrever mais um pedaço
Sobre tudo aquilo que faço
Que é a poesia falando de flores
Falando da chuva que vem aí
E por isso eu estou aqui
Falando quem sabe de amores

Um belo amor que passei
Depois de tempos ainda sei
Que corta a dor no coração
O meu está estraçalhado
E continua apaixonado
Agora por um novo amor

Esse amor ataca e se veste
Por uma mulher em Punta Del Este
Foi numa excursão que fiz
Depois de lá pra Buenos Aires
Foi num ônibus de dois andares
Hoje sou um gajo muito feliz!

Escrito as 15:37 hrs., de 12/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

SAPATO VELHO FURADO

Sapato velho furado
Já banguela e desdentado
Há se não fosse a bengala
Já não saia pra rua
Fazer serenata pra lua
Ficaria entocado na sala

Apenas vendo televisão
Na mais triste solidão
Mais pra alguma coisa inda serve
Não pode ver um rabo de saia
Sonha em cair na gandaia
E seu sangue se facilita ferve

O velho já deu o que tinha
Outro dia uma mulherzinha
Lho arrastou pro seu barraco
Deu conta do recado
Mas saiu todo quebrado
Ta que não passa de um caco!

Escrito as 14:03 hrs., de 12/04/2018 por
Nelson Ricardo

MERGULHANDO EM BUSCA DE UM AMOR

Que tal meter mais uma
Momento que minha idéia ruma
Na direção do romantismo
Linha após linha
A poesia sai inteirinha
E lá se vai meu nervosismo

Deixei pra traz o estresse
Porque ninguém merece
E eu quero é rosetar no mundo
Se tem riacho eu me jogo
E já vou falando logo
Que no rio mergulho fundo

Em busca daquela sereia
Eu quero enredar-me da teia
Da aranha que mora ao lado
É o destino que aponta
O amor de mim tomou conta
E dessa vez eu fui picado!

Escrito as 09:59 hrs., de 12/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ROMANCE NA GRANDE CASCATA

Preciso gestar mais um poema
Nessa manhã calma e serena
Onde tudo parece estar parado
E eu sem ter mais o que fazer
Estou aqui a escrever
No meu computador ligado

Que linda é a vida, não é não?
Ouvindo uma bela canção
Que sai da orquestra da mata
Trazendo o sibilar da sinfonia
Que vem espalhando luz e alegria
De alguém que se banha na cascata

E então eu mergulho junto
E começo com aquele assunto
Já preparando o esquema
Do romance na grande cascata
Sobre o corpo sedutor da mulata
Feito, aqui nasce mais um poema!

Escrito as 08:52 hrs., de 12/04/2018 por
Nelson Ricardo

MEU CORAÇÃO É UM JARDIM

A mágoa no meu peito dói
Parece um bicho que corrói
Estás virando as costas pra mim
Você que tanto quero bem
Carinho de mim sempre tem
Meu coração é um jardim

Tu pões urtigas no canteiro
Foi num certo fevereiro
Que tu pulavas o carnaval
Com aquele biquíni amarelo
Eu ali de bermuda e chinelo
Tudo bem mas não faz mal

Não quer conversar comigo
Ta me botando no castigo
Me deixando sem saída
Vejo teu olho que brilha
Pessoa mulher de família
Tu faz parte da minha vida!

Escrito as 19:21 hrs., de 11/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

MORENA COISA RARA

Nem sei por onde começar
Tanta coisa eu tenho pra te falar
Que uma noite será pouca
A iluminação é bem clara
Tu és morena coisa rara
Minha paixão não pouca

Não sei se dá para entender
Mas eu queria te fazer saber
Que tanto amor eu sinto
Vim ao mundo para te amar
Até o mundo se acabar
Falo a verdade e não minto

Amo-te de um jeito moderno
Desde o nosso útero materno
Passando pela maternidade
Quando penso em ti eu suspiro
Tu és o ar que respiro
Tua alma é minha felicidade!

Escrito as 17:17 hrs., de 10/04/2018 por
Nelson Ricardo

SORRIR PARA UMA FLOR

Vamos começar de novo
Versejar para o povo
É de versos que o povo precisa
Vai noite e vem dia
E o mundo em desarmonia
Mas é de paz que o povo precisa

Tanta gente chorando de dor
Um planeta desafiador
Tudo em busca do dinheiro
Uma África morrendo na miséria
Provocando triste matéria
Que choca o mundo inteiro

Mas ainda existe uma esperança
De que a futura criança
Tenha melhor trigo para o pão
Que possa sorrir para uma flor
E brotar no seio do verdadeiro amor
Com mais felicidade em cada nação!

Escrito as 19:47 hrs., de 09/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

OLHOS DE CRISTAIS

Então tudo recomeça
Fazer poema é bom à bessa
Em baixo dos laranjais
Esperando o rosto daquela
Que me olha da janela
Com seus olhos de cristais

E cinturinha de violão
Quero que coma na minha mão
Como se fosse uma Paloma
Pombinha branca de outras terras
Que traz recado das guerras
Voa rápido e não embroma

Dilúvio não existe mais
Hoje são carnavais
E ela remexe sambando
E por falar aí vem ela
Cada vez mais bela
Sorridente me provocando!

Escrito as 17:17 hrs., de 09/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

OLHOS DE CRISTAIS

Então tudo recomeça
Fazer poema é bom à bessa
Em baixo dos laranjais
Esperando o rosto daquela
Que me olha da janela
Com seus olhos de cristais

E cinturinha de violão
Quero que coma na minha mão
Como se fosse uma Paloma
Pombinha branca de outras terras
Que traz recado das guerras
Voa rápido e não embroma

Dilúvio não existe mais
Hoje são carnavais
E ela remexe sambando
E por falar aí vem ela
Cada vez mais bela
Sorridente me provocando!

Escrito as 17:17 hrs., de 09/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PÉTALAS AO VENTO

Ouvindo uma música de amor
De baixo de um pé de flor
Com suas pétalas ao vento
Resolvi estender um lençol
Pra tomar banho de sol
Ali bem ao relento

Do lado de fora da piscina
Onde tinha uma menina
À cima dos dezoito anos
Que sorrindo piscou pra mim
Carregou-me pelo jardim
Falando sobre seus planos

Que queria casar-se comigo
Se não seria pra ela um castigo
Eu falei é tudo que se quer
Dos seus olhos brotaram brilhos
Eu disse, tu serás mãe dos meus filhos
E minha futura mulher!

Escrito as 15:10 hrs.,de 09/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA VARANDA LÁ DE CASA

Na varanda lá de casa
Ela não se atrasa
Para trazer-me o que quero
Um abraço e muitos beijos
E eu fico cheio de desejos
O tempo é apenas um mero

Passar das horas e dias
Depois das etrepolias
Que a gente faz na rede
Ela senta-se ao meu colo
Depois rolamos no solo
E eu mato a minha cede

Com tantos beijos molhados
Depois ficamos cansados
Pra dormir que nem gatinhos
Parecendo duas crianças
Ela é a gata mais mansa
A futura mãe dos meus filhinhos!

Escrito as 13:52 hrs., de 09/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A LUA É UMA MULHER

Bom, a tarde está caindo
E logo á noite surgindo
Com a lua feito minguante
Porque a cheia se escondeu
O amante dela sou eu

Minha lua é encantada
Vez por outra namorada
Com seus olhos feito flores
Dormiu comigo na praça
Tão danada faz pirraça
Com muita história de amores

Tenho de me casar com a lua
Nem que tenha que morar na rua
Não tenho casa nem ela
Moraremos onde ela quiser
A lua que falo é uma mulher
Dessas que nasceu pra ser bela!

Escrito as 17:06 hrs., de 07/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

POIS É

Pois é, eu tenho mesmo que poetar
Pois é, eu tenho mesmo que buscar
A inspiração não sei de onde
É que ela vive escondida
Mas faz parte da minha vida
Eu falo e ela nem responde

Então eu tenho que poetar sem ela
Ainda bem que tem a Flor Bela
Que me ajuda e não reclama
A Flor Bela é uma danada
Ela é o clarão da madrugada
Que vive dizendo que me ama

Diz que sou um moço bonito
E eu finjo que acredito
No amor da Flor Bela
Essa mulher é uma beleza
Aqui pela redondeza
É de todas a mais bela!

Escrito as 15:15 hrs., de 07:04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A LUA É PRATEADA

Não quero entender nada
Porque a lua prateada
Está a me dizer tudo
Venha pra rua dançar
Que eu estou na lua a te esperar
O mundo parou e ficou mudo

Vendo você no outro dia
Ali harmonizando a bateria
Com seu olhar de rainha
Era um carnaval que fiz
E foi o momento mais feliz
Ao entender que você era minha

Que te busquei no outrora
Então eu te digo agora
Vou armar a rede no quintal
Favor chegar antes da madrugada
Porque hoje a lua é prateada
E o nosso amor é carnal!

Escrito as 19:56 hrs., de 06/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A FORTALEZA DO MUNDO

Não estou pegando nada
A não ser o pó da estrada
Ônibus por aqui não passa
Não vejo ninguém sorrindo
Porem tropeçando estou indo
Já que ninguém me abraça

Esta é a estrada da decadência
Sinto que estou na eminência
De cair no despenhadeiro
Aí não sei no que vai dar
Mas eu não quero abandonar
Porque cheguei primeiro

Vou pra fila do bom senso
Porque é isso que eu penso
E nisso aí eu vou fundo
No mergulho da sorte
Porque ainda me sinto forte
Sou a fortaleza do mundo

Escrito as 16:18 hrs., de 06/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

ESCRAVOS DO AMOR

Fui chamado de bonito
Engraçado, perna de cabrito
Só porque cortei o cabelo
Com uma morena da hora
Cheirando a perfume de amora
A quem faço um apelo

Por favor case-se comigo
E imponha sempre o castigo
De dizer que me ama
Meu coração pegou fogo
Faça de mim o seu jogo
E vamos jogar na cama

O joguinho da sedução
Pra que as brasas da paixão
Nos leve aos píncaros do calor
Não me interessa o depois
O que eu quero é que nós dois
Viremos escravos do amor!

Escrito as 11:09 hrs., de 05/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DEIXE A VIDA TE LEVAR

Agora são dezoito e dezessete
Pode assistir mas não te mete
Depois leia o que escrevi
E por favor preste atenção
Morena do meu coração
Neste momento estou aqui

Implorando pra que voltes
E quando chegar por favor se soltes
Deixe a vida te levar
Não adianta estar a se encolher
Prepare-se para bem receber
E sorriso solto ao retornar

Porque é assim que deve ser
Para a busca do bom prazer
E de tudo que vem depois
Deixe que role a vontade
E busque a nobre felicidade
Que tem que ser entre nós dois

Escrito as 18:26 hrs., de 04/04/2018 por
Nelson Ricardo

A FESTA DO FUTEBOL

É bola pra rede
Que apesar da cede
E a fome que aperta
Essa é a fome do amor
Numa luta de dor
E em terra deserta

Num calor que é um forno
A saudade do retorno
Vindo embora da Espanha
Numa viajem de astúcia
Porque tem copa na Rússia
Quem sabe vingando a Alemanha

Numa abertura de sol
Com a festa do futebol
Meu Deus que felicidade
No esporte da paixão
Viva a nossa seleção
No mundo da esportividade!

Escrito as 16:49 hrs., de 04/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

BEIJOS SABOR MARMELO

Adoro bolachinha com coca
Sabor de queijo na pipoca
Fazendo palavras cruzadas
Ou mexendo no celular
Mais um dia que vai passar
Para milhões de almas penadas

Árvores carregadas de pecados
E humanos cheios de frutos maturados
Sexta feira estou indo pra Osório
Andando a pé pela Friuei
Criando bolhas nos pés eu sei
Mas é esse o meu jeito simplório

Pra quem não sabe eu já nasci lascado
Logo fiquei apaixonado
Pela moreninha da cidade
Com aquele sorriso tão belo
Me deu um beijo sabor marmelo
E eu quase morri de felicidade!

Escrito as 14:28 hrs.,de 04/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A INSÔNIA DA MADRUGADA

São duas da manhã e nada
A insônia da madrugada
Que não me deixa dormir
Estou de alma serena
Resolvi fazer um poema
Sei lá se vou conseguir

Eu quero embalar teu sono
Com a temperatura de outono
Pensando na magia da vida
Como tudo dá tão certo
Quando o anjo da gente ta perto
Que vem de uma nuvem colorida

E nos veste de inspiração
Acalmando o nosso coração
A vida sempre vale à pena
Logo mais clareia o dia
O que vale é a paz e a harmonia
Assim tudo acaba em poema!

Escrito as 02:07 hrs., de 04/04/2018 por
Nelson Ricardo Ávila